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Tudo sobre Resident Evil 3 Remake

Uma aposta arriscada da Capcom para o público de games de terror!

Lançado em abril de 2020, o Resident Evil 3 Remake foi uma aposta arriscada da Capcom para renovar o público da famosa franquia de games de terror.

Há muitos prós e contras em relação a esse jogo, mas, no geral, o saldo acabou sendo até positivo.

Veja a seguir uma análise de tudo o que você precisa saber a respeito deste jogo. Leia em:


Resident Evil 3 Remake

Enredo: Como é o Resident Evil 3 Remake?

O que antes era um pouco mais complexo, neste jogo aqui, ficou tudo mais simples.

A trama, mais uma vez, tem como cenário Raccoon City, só que com a diferença que mostra o que aconteceu antes do primeiro jogo.

Os personagens são basicamente os mesmos, mas, a história adota nesse remake uma narrativa mais simples e coesa, sem tantas idas e vindas, deixando até a experiência mais agradável.

Em suma: foram embora as campanhas selecionáveis do segundo jogo (algo que muita gente reclamou na época).

Aqui em Residente Evil 3 Remake vemos Jill Valentine conhecendo o soldado Carlos Oliveira assim, de cara.

Com isso, a participação do personagem (veterano vinculado à Umbrella), fica bem maior do que nos jogos anteriores (e mais interessante).

Já que a narrativa é bem simples (o que até pode ser um defeito pra muito), os zeramentos das fases são bem rápidos.

Claro: com a estratégia correta de jogo.

Se o jogador se propuser a assistir todas as cenas do enredo, e coletando todos os itens pertencentes ao cenário, ele pode zerar o jogo em, no máximo, 8 horas.

Veja o trailer do Resident Evil 3 Remake:


Jogabilidade: como é o dinamismo do jogo?

Sim, Resident Evil 3 Remake pode ser um jogo relativamente curto para os padrões da franquia, mas, se tem algo que se destaca muito positivamente aqui é a jogabilidade.

O jogador terá uma experiência similar ao jogo anterior, que também tinha uma câmera que ficava atrás dos principais personagens.

A diferença: nesse remake, os protagonistas agem de forma bem mais responsiva, dando uma dinâmica muito bacana à ação.

Um dos exemplos disso é a própria Jill Valentine, que desde o primeiro jogo possui a habilidade de se esquivar.

Só que aqui a movimentação é bem mais rápida e fluida do que antes.

Tem mais: caso se esquive no momento exato, Valentine consegue mirar direto no ponto fraco dos seus adversários.

Outro personagem que se destaca nesse quesito de jogabilidade é o Carlos Oliveira.

Ele pode, por exemplo, desferir socos tão fortes que derrubam até zumbis. Como? Bem, com uma ombrada feita no momento certo, antes dele ser atingido.

Só lembrando também que essa terceira parte da franquia tem bem mais ação no tempero geral, mas, nem por isso deixa o terror de lado.

Além disso, pra quem gostava das missões um pouco mais complicadas no segundo jogo, talvez se decepcione aqui.

Afinal, o máximo de complexidade que teremos aqui é a procura de algumas chaves e a interação com determinados objetos.

Mas, tudo para fazer a história andar. Um enredo que, voltando a repetir, é bem simples.

Inclusive, falando dos objetos em cenas, muitos deles podem ser combinados entre si para facilitar ainda mais a missão.

Em se tratando de gráficos, o designer dos personagens e cenários está bem melhor, inclusive, em relação à iluminação.

Nemesis: há diferenças em relação ao jogo anterior?

Mr. X, de fato, foi um inimigo bem complicado de lidar no passado. Mas, nada comparado ao Nemesis neste novo Resident.

Em relação ao vilão anterior, este aqui tem uma movimentação assustadora, conseguindo correr, pular, usar armas de fogo e puxar seus adversários através de tentáculos enormes.

Sem contar ainda que a Nemesis ainda consegue se desviar fácil de tiros de lança granadas.

Por isso mesmo quando ele surge em cena é preciso ter muita habilidade para enfrentá-lo, pois, até pra fugir fica difícil.

Além do Nemesis, há outros adversários bem difíceis e poderosos também, como alguns inimigos novos, a exemplo do Ne-Aplha.

Sem contar ainda que os Drain Deimos, agora, aparecem em maior número do que antes, deixando a coisa bem mais frenética.

Há também alguns Hunters com agilidade incrível, e que o jogador precisa ficar bastante atento.

Cortes de conteúdo: por que faltam certos personagens no Resident Evil 3?

Como dito anteriormente, Residente Evil 3 Remake ficou mais ágil, dinâmico e linear em termos de narrativa, e com gráficos melhorados.

Porém, nem tudo são flores, pois, essa nova estruturação necessitou de alguns cortes de conteúdo.

Por exemplo: não espere encontrar aqui alguns inimigos mais clássicos da franquia, como o Brain Sucker, as Aranhas Gigantes e os Corvos.

E isso por um motivo bem simples: tanto as seções do parque, quanto a do cemitério, foram cortadas.

Outras ambientações foram cortadas aqui, como a redação do jornal, e certos puzzles também.

Inclusive, a Clock Tower foi outro elemento limado no jogo.

Mas, ao mesmo tempo, novos cenários foram criados (e são bem inventivos), enquanto que outras áreas foram expandidas e ficaram bem mais interessantes.

Ainda assim, esses cortes de conteúdo, somados a uma campanha mais curta, podem decepcionar muito os fãs da franquia.

Outros problemas e algumas qualidades do Resident Evil 3 Remake

Além dessas questões que citamos anteriormente, há outros problemas no jogo, como o aparecimento muito curto de certos inimigos, como o Hunter Gamma, por exemplo.

Só para compararmos, o jogo original usava muitos inimigos em um único cenário (como a Clock Tower), o que dava mais senso de perigo.

Outro ponto positivo do original, e que aqui deixou a desejar, é que o Resident Evil de 99 sabia usar muito bem as fórmulas de backtracking e puzzles, com o chefão Nemesis sempre no nosso encalço.

Já no remake, temos no máximo 2 puzzles, o que faz tudo ser simples demais.

Ao mesmo tempo, uma qualidade que precisamos ressaltar: o modo replay está muito bom.

Os modos “Pesadelo” e “Inferno” também conseguem dar uma adrenalina extra ao jogador, especialmente porque colocam inimigos mais fortes em toda a campanha.

Sem contar que sempre que zeramos uma campanha, ganhamos pontos que podem ser trocados por itens, como armas e vestimentas.

Conclusão: mesmo com alguns problemas em relação ao jogo original, Resident Evil 3 Remake é uma experiência gratificante.

Saiba mais sobre o mundo dos games, veja aqui.

Poderia ser melhor, mas, ainda assim, mantém algumas boas qualidades da franquia.

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